quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Escondido

Escondo-me
Para não ser encontrado
Pelos que odeio
Tirem-me este pecado irado
Pois a Ira que tenho
É tão forte...
Tão fria tão calculista
QUE APETECE-ME OFENDER TUDO
E MATAR UM FADISTA!!!
E obrigam-me a viver
Num mundo cruel
Em que cada buraco
Só há mal e não mel
Onde a raiva mais forte
Pode prevenir um corte
De tristeza
Deixe-mo-nos de moleza
Pois de uma coisa tenho a certeza
EU NÃO ME ENFIO DEBAIXO DE UMA MESA!!!
Quando muito a parto!
Apetece-me a avançar com isto!
Farto de esperar estou eu
Foram 9 meses p'ra nascer
Os velhos só dizem doeu
e continua a doer
E sabem porque dizem isso?...
PORQUE O GOVERNO NÃO AJUDA!
NÓS ABRIMOS A BOCA
E ELES SÓ DIZEM CALUDA
DEPOIS QUEREM QUE NÃO TENHA IRA...
OK... Senhor Primeiro Ministro vem cá e tira
Afinal há liberdade de expressão
Ninguém me proíbe de escrever isto
Entendam a raiva do meu poema então...
E dêem-me razão
E peço...
Não tenham um pensamento misto
Pois um mais ou menos não serve
Só me ferve...

Dominique Martinho, 8ºD

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