quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Uma noite assustadora de Verão

Numa quente noite de Verão, acampava com familiares e amigos, numa floresta onde diziam haver seres mitológicos e fantasiados.

Criámos um jogo, em que alguém começava uma história, depois outra continuava, até que todos os que formavam a roda tivessem contado uma parte da história.

O mais velho da roda (que tinha 18 anos) começou a história:

- Numa noite, um jovem decidiu explorar uma floresta… como esta! Estava muito escuro e ele apenas trazia uma lanterna a pilhas. Embrenhou-se pela floresta a dentro e… perdeu-se. – Levantou-se, caminhou para o centro da roda e acercou-se da fogueira que parecia querer apagar-se. – Estava com medo e jurava que nunca mais tentaria algo do género. Continuou a caminhar… A floresta estava silenciosa… Apenas se ouvia o estalar de raminhos debaixo dos seus pés. – Daquela roda, não se ouvia um único som, apenas o crepitar da fogueira, que parecia estar a aumentar a história. Acocorou-se da fogueira. Agora, falava cada vez mais depressa – o rapaz ouvia um uivar e, algo o agarrou e puxou-o para uma árvore… Chegou à conclusão de que eram as raízes das árvores que o “acorrentavam”. – Dito isto, todos se agarravam uns aos outros, amedrontados. O Rui estava a contar a história toda, mas eles nem davam conta… só tinham presente na sua mente que a história que contava era muito semelhante àquela noite… – concluindo: nunca mais apareceu – Disse, baixando a voz.


Sara Félix, 8º E

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