Vejamos alguns dos textos:
O namoro
No primeiro
dia de aulas, um rapaz chamado Luís, já
bastante conhecido na escola por ser repetente do oitavo ano pela 2ª vez,
perguntou ao amigo:
- Aquela
rapariga é nova na escola?
- Sim e é
da tua turma.
Desde
logo, o Luís achou-a bonita, mas não disse nada pois tinha namorada.
No
segundo dia de aulas, o Luís sentou-se ao lado dela e ficou a saber que se
chamava Sofia. Nesse mesmo dia também soube que ela se tinha mudado para lá há
pouco tempo e que não conhecia ninguém.
Nos dias
seguintes, os dois foram-se conhecendo e rapidamente se tornaram bons amigos.
Num dia,
como tantos outros, Luís contou a Sofia que tinha acabado com a sua namorada,
pois gostava de outra pessoa.
Sofia
disse-lhe que fez bem e que devia lutar por essa pessoa de quem gostava.
Então, o
Luís beijou-a e disse-lhe:
- É de ti
que eu gosto, queres namorar comigo?
- Sim. –
respondeu Sofia surpreendida.
Durante
alguns meses tudo correu bem, mas, um dia, eles os dois foram a uma festa e
Sofia encontrou um velho amigo com quem se divertiu muito. Mas Sofia não
reparará que Luís estava cheio de ciúmes.
Quando
saíram da festa Luís começou a discutir, chegando mesmo a tentar bater-lhe, mas
ela defendeu-se e fugiu.
No dia
seguinte, Luís tentou desculpar-se, mas Sofia disse-lhe que estava tudo acabado
e que nunca mais o queria ver à frente.
E assim
vos aviso: “ Quem tudo quer, tudo perde”!
Filipa Silva
O
Namoro
Estávamos em Junho de um verão ardente, tinha eu treze anos. Era, nessa altura, bailarina
de alta competição e disputávamos uma prova internacional. Num dia de folga, fomos a praia. E não imaginava o que me ia acontecer…Estava
muito calor! Fomos imediatamente para a água. Reparei que um grupo de rapazes
jogava a bola. Sem me aperceber, um deles veio ao meu encontro e perguntou-me o
meu nome. Fiquei hesitante, mas acabei
por lho dizer. Então, perguntou-me se eu gostaria de ir comer um gelado.
Aceitei e lá fomos.
Esse
foi o início de uma das coisas mais felizes da minha vida. Quando acabámos, regressámos os dois as nossas casas, mas antes prometemos que nos encontraríamos no
dia seguinte. O mesmo se sucedeu nos três dias seguintes.
Por
fim, ele perguntou-me se eu gostaria de ir passear à beira - mar para ver ver o pôr do sol. Disse - lhe que adoraria. A sua companhia, a beleza do momento foram
fantásticos. Já era noite, não podia correr o risco dos meus pais darem pela
minha falta. Despedi-me à pressa e estava quase a chegar a casa, quando alguém
gritou:
Espera! Por favor!Era
ele! Aproximou-se de mim, pegou-me nas mãos e beijou-me.<Acho
que esse foi o momento mais feliz da minha vida. O momento em que percebi o
significado da palavra “Amar”.
Contudo,
eu tinha de regressar a Portugal…Esse
foi, o dia mais triste da minha existência.
Carlota Pina
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