sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Histórias de namorados

A quinta proposta de escrita semanal feita às turmas do sétimo ano (A e B) era muito simples: pedia-se que produzissem um texto narrativo em que desenvolvessem o tema do namoro.

Vejamos alguns dos textos:



O namoro

No primeiro dia de aulas, um rapaz chamado Luís,  já bastante conhecido na escola por ser repetente do oitavo ano pela 2ª vez, perguntou ao amigo:
- Aquela rapariga é nova na escola?
- Sim e é da tua turma.
Desde logo, o Luís achou-a bonita, mas não disse nada pois tinha namorada.
No segundo dia de aulas, o Luís sentou-se ao lado dela e ficou a saber que se chamava Sofia. Nesse mesmo dia também soube que ela se tinha mudado para lá há pouco tempo e que não conhecia ninguém.
Nos dias seguintes, os dois foram-se conhecendo e rapidamente se tornaram bons amigos.
Num dia, como tantos outros, Luís contou a Sofia que tinha acabado com a sua namorada, pois gostava de outra pessoa.
Sofia disse-lhe que fez bem e que devia lutar por essa pessoa de quem gostava.
Então, o Luís beijou-a e disse-lhe:
- É de ti que eu gosto, queres namorar comigo?
- Sim. – respondeu Sofia surpreendida.
Durante alguns meses tudo correu bem, mas, um dia, eles os dois foram a uma festa e Sofia encontrou um velho amigo com quem se divertiu muito. Mas Sofia não reparará que Luís estava cheio de ciúmes.
Quando saíram da festa Luís começou a discutir, chegando mesmo a tentar bater-lhe, mas ela defendeu-se e fugiu.
No dia seguinte, Luís tentou desculpar-se, mas Sofia disse-lhe que estava tudo acabado e que nunca mais o queria ver à frente.
E assim vos aviso: “ Quem tudo quer, tudo perde”! 

Filipa Silva

O Namoro 

Estávamos em Junho de um verão ardente, tinha eu treze anos. Era, nessa altura, bailarina de alta competição e disputávamos uma prova internacional. Num dia de folga, fomos a praia. E não imaginava o que me ia acontecer…Estava muito calor! Fomos imediatamente para a água. Reparei que um grupo de rapazes jogava a bola. Sem me aperceber, um deles veio ao meu encontro e perguntou-me o meu nome. Fiquei hesitante, mas acabei  por lho dizer. Então, perguntou-me se eu gostaria de ir comer um gelado. Aceitei e lá fomos.
Esse foi o início de uma das coisas mais felizes da minha vida. Quando acabámos, regressámos os dois as nossas casas, mas antes prometemos que nos encontraríamos no dia seguinte. O mesmo se sucedeu nos três dias seguintes. Por fim, ele perguntou-me se eu gostaria de ir passear à beira - mar para ver ver o pôr do sol. Disse - lhe que adoraria. A sua companhia, a beleza do momento foram fantásticos. Já era noite, não podia correr o risco dos meus pais darem pela minha falta. Despedi-me à pressa e estava quase a chegar a casa, quando alguém gritou: Espera! Por favor!Era ele! Aproximou-se de mim, pegou-me nas mãos e beijou-me.<Acho que esse foi o momento mais feliz da minha vida. O momento em que percebi o significado da palavra “Amar”. Contudo, eu tinha de regressar a Portugal…Esse foi, o dia mais triste da minha existência.
Carlota Pina

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