Um dia de anos com imprevistos
Na sétima proposta de escrita do 8º Ano (turmas A e B), propunha-se que os alunos desenvolvessem a seguinte ideia:
No dia do seu aniversário, foi celebrar essa data com uns amigos, num restaurante aonde nunca tinha ido. Mas não gostou. Houve imprevistos…
Aqui ficam alguns textos:
No meu
dia de Aniversário, convidei os meus amigos e fomos todos almoçar juntos a um
restaurante.
Encontrámo-nos
na minha casa e partimos com calma, pois já tínhamos uma mesa reservada.
Quando lá
chegámos, perguntámos ao empregado qual era a nossa mesa, mas ele disse que não
tinha nenhuma mesa reservada para nós.
Nós
ficámos um pouco admirados, mas como o restaurante não estava muito cheio,
pudemos almoçar lá na mesma, embora
um pouco apertados.
Pedimos
as entradas, que não estavam nada de especial e de seguida as sopas.
Assim
continuaram os problemas...
Logo que o empregado as veio servir,
reparámos que trazia uma mosca dentro do recipiente, o que nos deixou bastante
chateados e nos fez recusá-la.
Com esta
situação acabámos por pedir o segundo prato, sem comermos a sopa.
Com medo
que houvesse mais algum imprevisto, pedimos uma comida simples (Bifinhos com cogumelos).
O
empregado trouxe-nos a refeição, que até estava muito bem apresentada, mas
quando começámos a comer, reparámos que a comida estava mal cozinhada e muito
salgada. Foi bastante desagradável!
Para nós
foi a gota de água e não hesitámos em pedir o livro de reclamações, onde
escrevemos tudo o que se passou.
Eu até me
perguntei a mim própria:
- Será que o dia pode piorar?
Acabámos
por comer apenas as entradas e viemos embora.
Em conclusão, foi
bom ter passado o dia com os meus amigos, mas sem recordar aquele restaurante.
Maria Inês Oliveira, 8ºA
Dia para Esquecer
Vesti o meu
comprido vestido branco e, dentro de pouco tempo, os meus amigos chegaram. Era
o meu aniversário!
Quando entrámos
no “No Ponto” fiquei completamente boquiaberta, pois nunca lá tinha ido. Tinha
um ar chique e agradável. Certamente este jantar ia ser incrível!
-O que é que
querem comer? – perguntou, arrogantemente, um dos empregados.
Rapidamente,
decidimos o que queríamos.
-Esperem que eu
já vos trago a comida!
Bem, que bela
forma de tratar os clientes! Entretanto, ele entregou-nos a refeição. Quando
ele estava a pousar o vinho na mesa, tombou a garrafa e entornou-o todo em cima
do meu vestido!
O empregado nem
pediu desculpa. Apesar disso, mantive a minha postura.
Estava eu a
saborear o meu prato de bacalhau à lagareiro quando me engasguei: era uma
espinha. Logo a seguir, estava a mastigar um quadradinho de cenoura, quando
senti algo a tentar sair da minha boca: era uma mosca. «Estou para ver o que me
acontecerá a seguir…», pensei eu.
Lá acabámos o
jantar e, enquanto me estava a levantar, colocaram um bolo de aniversário na
mesa, e cantaram-me os parabéns, mas o que era aquilo? “19 anos” escrito no
bolo? Eu fazia 18!
Quando vi a
fatura do jantar, ia caindo para o lado. 51 euros por pessoa!!? Bem, de
qualquer modo, tinha de pagar.
Como se não
bastasse, quando estava a sair do restaurante, escorreguei numa casca de
banana.
Este foi mesmo
um dia para esquecer!
Inês Cordeiro, 8ºB
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