Como se adapta um imigrante em Portugal
Na última proposta de escrita semanal do 8º Ano (turmas A e B), pedi-se aos alunos que expusessem a sua opinião sobre a adaptação e condições de vida encontradas pelos imigrantes estrangeiros (africanos, brasileiros, ucranianos e outros) em Portugal.
Publicamos, de seguida, alguns trabalhos:
Imigrantes
estrangeiros em Portugal...
Existem
muitos imigrantes em Portugal... mas porquê?
A maior
parte deles vem para cá á procura de melhores condições de vida, como por exemplo: mais emprego,
ordenados maiores, ou até para fugir a guerras.
Alguns
dos imigrantes não se adaptam muito bem, pois em Portugal existe alguma
xenofobia e racismo, que os impede de arranjar emprego e casa. Isto acontece,
principalmente quando alguns destes imigrantes se organizam de forma a aumentar
situações de insegurança para o país, tal como roubo e outros crimes.
Atualmente muitas pessoas procuram
Portugal para viver, talvez porque é um país onde não há guerras, há alguma
liberdade e tem uma boa gastronomia.
Em
Portugal, é mais frequente a chegada de povos do Leste, chineses e brasileiros,
embora também possam
vir imigrantes de outros países.
Muitos
deles mudam de país sozinhos, arranjam emprego, tornam-se legais e, só passado
algum tempo, chamam a família para se juntar a eles.
Na minha
opinião, é importante que as pessoas tenham boas condições de vida, para
conseguirem viver felizes e oferecer aos filhos estabilidade e educação.
Em conclusão, as
pessoas devem lutar pelos seus objetivos, para conseguirem ter uma boa
qualidade de vida!
Maria Inês Oliveira, 8ºA
Bom, na minha escola, há mesmo um
grande número de alunos que está lá mas não vai às aulas. Muitas pessoas
perguntam-se porquê…E porque será? Sinceramente nem eu sei. Bem se calhar se estivesse na pele
deles sabia mas como não é o caso… Enfim…
Ir à escola, por
vezes, até dá prazer porque podemos estar com os nossos amigos mais próximos,
conversamos, rimos… Se calhar é por isso que alguns aparecem, mas nem se
atrevem a ir às aulas. Já estiveram na minha turma vários alunos desses. Na realidade, uns só vinham
para não ter falta, outros apareciam apenas com o corpo mas a cabeça deixavam-na
no intervalo e uns até vinham só para gozar e ter prazer. Qual será a dificuldade de estar com atenção!? Será que pensam no seu
futuro…? ( evidentemente que não). Apesar disso, há uns alunos
que não podem vir mesmo porque se calhar têm problemas com a família ou sei lá…
Bom, na minha opinião esses alunos deviam ser prejudicados, claro que não estou
a falar daqueles com problemas mas sim daqueles problemáticos. Deviam pensar
mais no seu futuro porque é ele que interessa e é ele que lhes vão dar uma vida
e uma família.
Hoje em dia, tudo mudou. As
pessoas mudaram, os tempos mudaram e também a educação mudou. A coisa mais
importante na vida de uma criança.
Elena Tepordei, 8ºA
Muitos estrangeiros vêm para
Portugal, assim como muitos portugueses vão para outros países!
Portugal é um país belo. Apesar de ser pequeno,
tem muita natureza, sítios magníficos, desconhecidos…
Mas nada nem ninguém é perfeito, e
o “fraco” de Portugal, neste momento, é o
desemprego e a má qualidade de vida.
Todos os dias,
chegam estrangeiros a Portugal, para verem se conseguem melhorar as suas
condições de vida, mas muitos deles não têm essa sorte.
Por exemplo,
uma pessoa que venha do Iraque ou do Afeganistão para Portugal, fugir das
guerras que lá existem, raramente consegue arranjar trabalho. Pois nunca
trabalharam, não tem experiência, entre muitas outras coisas.
Não conseguindo arranjar trabalho,
não conseguem voltar para os seus países, pois não têm dinheiro, acabando por
ficar na rua a viver, ou se conseguirem arranjar uma casa, terão dificuldades
em comprar comida e roupa.
Felizmente, há estrangeiros que conseguem ótimos trabalhos, ganhando muito mais dinheiro do que nos seus países e tendo
uma vida melhor.
Será que nos próximos tempos tudo
isto irá mudar?
Deixará de haver pobreza, desemprego e mortes por motivos desnecessários?
Espero que sim, porque se não formos nós a
mudarmos, não serão as “coisas” que se mudarão sozinhas!...
Afonso Marques, 8ºB
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