terça-feira, 26 de novembro de 2013

A importância da família na vida dos adolescentes

Na segunda proposta de escrita tipo III, pedimos que os alunos do 7ºA e 7º B refletissem sobre a importância da família na vida dos adolescentes.

Publicamos, para já o trabalho da Inês Gomes do 7ºA:

Para mim a família é muito importante, sempre pude contar com ela para me ajudar, apoiar, aconselhar e isso é bastante importante na vida de um adolescente, pois, hoje em dia, é na adolescência que precisamos mais dessa preciosa ajuda. 
Posso contar com eles para tudo, tanto com o meu pai como com a minha mãe ou a minha irmã, eles estão sempre disponíveis para mim, fazem tudo para me ver feliz e por todas estas razões eu adoro-os como ninguém!
A minha melhor amiga, que é como se fosse minha irmã, não vive com o pai desde pequena. Ela tem muitos problemas e a maior parte deles é devido ao pai … como é normal. O pai é uma pessoa muito importante na vida de qualquer um de nós. O meu pai adora-a e trata-a como se fosse uma filha, e a minha mãe também. Ela é uma pessoa que gosta de receber miminhos porque nunca os teve do seu pai, então o meu pai é muito importante para ela, todos os momentos que ela passa com a minha família ficam marcados para sempre, apesar de ser sempre diferente! O amor de pai é o amor de pai que ninguém substitui, não é?
Com esta história ainda dou mais importância à minha família, por poder ainda contar com todos porque, infelizmente, eles não duram para sempre. 
Inês Gomes (7ºA)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ser colecionador

Na segunda proposta de escrita tipo III, propusemos que os alunos escrevessem sobre como se fica colecionador. Trata-se de uma proposta de escrita que saiu há uns anos num dos exames. Publicamos o trabalho da Joana Marques:

Tudo começou à volta de um ano atrás. 
Comecei a colecionar etiquetas de roupa. 
Eu sei que não é bem uma coisa que seja especial e que mais tarde possamos mostrar aos nossos filhos, netos, mas para mim, neste momento, é espirituoso e agradável…
A sensação de ter uma caixa de sapatos cheia de etiquetas, das mais variadas marcas e não saber por onde já andaram, nas mãos de quantas pessoas já tocaram..., é brutal!
É simplesmente um pedaço de papel que nos indica o preço, mas as formas que cada um tem, as imagens, os padrões, é um papel cheio de criatividade! 
Há pouco tempo, já tinha um saco cheio de etiquetas e decidi dar uso àquilo, portanto, numa noite, sem nada para fazer, comecei a colá-los na minha secretária. A partir de uma secretária branca, vazia, solitária, passou a ser uma secretária com histórias, cores, alegria, com caras a sorrir, um mar de “preços”.
O meu único problema foi quando tentei colar a etiqueta na secretária e estas começaram a deslizar, pois a cola não era suficientemente forte para as fazer segurar à mesa.
Atualmente, acho que vou ter mais dificuldades em conseguir arranjar, pois com esta crise, as idas às compras vão ser cada vez menores e assim vou ter cada vez menos etiquetas (só se me calhar o euro milhões!!!!).
Mas tudo se arranja e quando se corre por gosto não cansa, não é?
Joana Marques (9ºB)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Critérios de classificação / 1º Teste escrito

Os critérios de classificação estão disponíveis na Plataforma Moodle do Agrupamento, na disciplina e-Português.
Mas enquanto não se inscrevem na disciplina, podem consultá-los por aqui:

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A importância do sorriso

Na primeira proposta de escrita para o nono ano (turma B), pedimos aos alunos que redigissem um texto narrativo em que recordassem ou imaginassem uma situação na qual um sorriso tivesse tido um papel fundamental.
Tinham de construir uma narrativa, desenvolvendo a ação num espaço e num tempo determinados e descrevendo a personagem ou as personagens interveniente(s).

Passamos a publicar alguns dos resultados finais desse trabalho:

Teresa, uma rapariga misteriosa, dirigia-se, como era habitual, para a praia mais próxima, sentava-se na rocha do costume – a que tinha a melhor vista para o horizonte, para o extenso mar. Realizava este “ritual” todos os dias, era um costume que Teresa tinha.
Gostava de ouvir os sons, por vezes tumultuosos do mar; gostava da maresia a invadir o seu todo; gostava que a brisa marítima lhe obrigasse a aconchegar-se nas suas roupas. Não sabendo porquê, sentia-se feliz naquele lugar, livre…
Num dia frio de Outono, nublado, a ameaçar tempestade, Teresa reparou numa figura desconhecida, lá ao longe, naquela praia tão bem estudada pelos seus olhos.
Viu o vulto aproximar-se. Agora transformara-se num jovem com ar triste, de olhos distantes de um azul penetrante.
O rapaz aproximou-se de Teresa, sentou-se ao seu lado e fez como ela, observou o oceano. Os dois não proferiram uma única palavra.
Dia após dia acontecia o mesmo: sentavam-se lado a lado e ficavam apenas a olhar para o mar. O único contacto que tinham era uma intensa troca de olhares seguido de um sorriso envergonhado. Esta era a sua despedida, todos os dias.
Apesar de não falarem estavam a apaixonar-se. O sorriso que tocavam todos os dias era o espelho dessa paixão.
Certo dia, Teresa não apareceu, mas deixou um bilhete em seu lugar que dizia: «Amo-te. Qualquer dia voltarei ao nosso sítio.». Desenhado no final estava um sorriso, o último que receberia dela. A derradeira despedida…
Maria Carolina Matos (9ºB)


Era mais um dia assim, passavam um pelo outro e ninguém dizia nada. Catarina podia ser muito querida, muito simpática e para ela podia estar sempre tudo na boa, mas tinha bem a noção que o que o Martim lhe tinha feito não se fazia a ninguém. Ele também podia não gostar de estar “chateado” com as pessoas mas o orgulho falava sempre mais alto. Na verdade, ambos morriam de saudades um do outro…
«Algo tem de mudar! Estou farta de estarmos os dois assim! Tenho de fazer alguma coisa.» Pensou Catarina.
Então, um dia, quando passaram um pelo outro ela fez um sorriso triste e encolheu os ombros, ele sorriu também, e segundos depois ele puxou-a pelo braço.
- Desculpa – disse ele baixinho.
- Acho que não ouvi bem… Podes repetir? – perguntou ela rindo.
Ele deu-lhe um abraço, mesmo daqueles que ela gostava, aqueles que ela sentia o seu perfume e que ambos ficavam bem juntinhos.
- Estou desculpado? – perguntou ele.
- Sim, tonto – disse ela sorrindo.
Assim se viu o poder daquele sorriso, apesar de ter sido triste mas fez a diferença. Certamente, se ela não o tivesse feito ainda estariam chateados mais algum tempo. 
Carolina Bonifácio 9ºB

A minha escola

No teste diagnóstico, no grupo III, pedia-se que os alunos escrevessem um texto narrativo em que evocassem um episódio passado na escola, salientando alguém que tivesse sido marcante nesse período da vida.

Passamos a publicar o trabalho da Beatriz Malaquias (9ºB):

A minha escola

A minha antiga escola… a minha escola primária.
Poucos são os episódios que permanecem claramente na minha memória, mas dois ou três acabaram por ficar. Uns bons e outros menos bons, não há cá episódios maus.
Lembro-me de a professora nos mandar sair e arrumarmos todos as nossas coisas a um cantinho da mesa e irmos lá para fora a correr e aos gritos. Lembro-me também de, mais tarde, brincarmos em rodinha na areia e de me dizerem: “Sai daí, Bea, isso está cheio de xixi de gatos”. Mas eu não queria saber porque estava com os meus colegas e amigos. Lembro-me muito bem de quando saí da areia, ter caído e ter dito: “Era para isto que querias que saísse da areia?” E eu ri-me.
Tive dias menos bons, alguns. As contínuas obrigavam-nos a comer tudo, até que um dia me meteram na cozinha virada para uma parede com uma janela ao lado porque eu me recusava a comer. Não tinha fome, não conseguia comer, não queria comer. Eu lá via os meus amigos todos a rir e a brincar, e eu ali, mas também iam arrepender-se! O meu pai chegou lá e disse-lhes que se aquilo voltasse a acontecer, fazia queixa.
Ai, não sei, tantos episódios que gosto de reviver, mas, normalmente, só os guardo para mim.
Jogarmos só jogo do salto em altura com um elástico também me marcou muito, brincar com uns legos de encaixar nas paredes eram jogos que adorava apenas.
Assim vivemos a infância, com coisas boas coisas menos boas, coisas más ou péssimas, mas também certamente, coisas maravilhosas e encantadoras. Cada passo ou gesto a seu tempo.