sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O direito à educação


Na 4ª proposta de escrita formal feita ao 9ºB, pediu-se que os alunos, partindo da premissa de que a Educação constitui um direito universalmente reconhecido, escrevessem uma carta dirigida ao Diretor-Geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), em que expusessem a situação de uma pessoa ou de um grupo de pessoas que não beneficiassem desse direito e em que manifestassem a sua opinião sobre essa situação. Tinham de assinar como “cidadão preocupado”.  

Publicamos, hoje, um dos trabalhos apresentados.


Lourinhã, 24 de Março de 2027


Exmo. Diretor-Geral da UNESCO,

Venho por este meio informar que tenho conhecimento do caso de um grupo de 45 crianças que não têm escola na sua localidade.

Estas crianças não têm escola, porque vivem numa terra desconhecida, e têm de andar diariamente 34 quilómetro para irem buscar água e sementes.
Todas as crianças têm o direito de saber ler, escrever, contar, sonhar, sejam pobres, ricas, de classe média… 

Ensinaram-me que Sem liberdade a verdade não aparece! .
Neste caso, espero que tenha a consciência que, apesar de serem apenas 45 crianças num mundo de milhões e milhões, elas também têm  os mesmos direito de todas as restantes.

No ano em que estamos, (2027), penso que, nas notícias, não passam casos como este, porque se passassem, as pessoas reagiram de outra maneira e ajudariam muito mais estas pobres crianças 
Dito isto, proponho que façam uma campanha de ajuda a estas crianças, e com o dinheiro que angariarem façam uma escola e contratem no mínimo um professor.
Com as propostas que lhe fiz e com as informações que lhe dei desta situação, assim, espero que a resolva da melhor maneira e com a maior rapidez, pois, hoje em dia, é inadmissível que ainda haja casos como este.

Com a maior urgência, aguardo a sua resposta.
Com os melhores cumprimentos,

Cidadão preocupado
Joana Marques (9ºB)

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