Linguagem do século XXI



Com a generalização do uso das sms o dos chats, para facilitar a escrita, e para que esta fosse mais rápida e curta, adoptou-se um tipo de linguagem própria, do tipo "light".

É que, por exemplo, em vez de escrever «não», escreve-se «n» ou «ñ», em vez de «que» ou «porque»: «k» ou «pk».

Porque é que terá surgido este tipo de substituição de letras por outras que, no caso da Língua Portuguesa, nem sequer são utilizadas nas palavras portuguesas, e o "comer letras"? Pois bem, no caso das sms, é bem mais simples utilizar o «k» do que o «q», mais devido à sua localização, e no caso «x» é à partida uma grande poupança de tempo, visto que substitui o «c», o «ç», o «s», o «z» e o sentido é sempre compreendido por parte do receptor.

A nível do “comer letras”, basta verificar que, na maioria das letras “comidas” são vogais. Porquê? Porque, normalmente, deixando apenas as consoantes principais e uma ou outra vogal essencial percebe-se tudo na mesma, e lá está, é muito mais económico, em todos os aspectos.

Na perspectiva de que facilita a escrita de “lazer”, por assim dizer, é bem melhor, eu própria farto-me de utilizar esta linguagem uma vez que toda a gente entende, e assim não é preciso estar eternidades a escrever a mesma sms, e se for a pagar, quanto maior for a sms, mais pago, portanto…

Nos chats, já não uso muito, visto que estou no computador, prefiro escrever correctamente, até porque quando depois é para escrever trabalhos não estar sempre a ir ao «k» e etc.

A verdade é que vejo que muitos colegas meus que dão imensos erros ortográficos, naquelas palavras básicas, nas primeiras que aprendemos a escrever, talvez mesmo por causa deste tipo de linguagem, o que já torna estas adaptações negativas.

Mas, nem toda a gente é assim, eu pelo menos falo por mim, dou erros ortográficos, como toda a gente, mas sei que não é por causa da escrita “soft”, porque apesar de eu a usar diariamente, não a confundo com o Português “verdadeiro”.

Temos é que saber utilizar este tipo de escrita! De resto, sem problemas.





Filipa Portela, 9ºC

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